domingo, 6 de junho de 2010

Mas uma pra coleção

... das lembranças.



Quando recordo-me das risadas que conquistamos e das conversas que tivemos, juro que é difícil de acreditar que tudo mudou. Aquilo que seria eterno se transformou em cinzas e boas lembranças. Amizade que acreditamos no para sempre. Aqueles dias em que as lágrimas se misturavam com as gotas de chuva, e aqueles dias em que o sol raiava em nossos sorrisos. E agora, nada disso mais é nosso. Os nossos planos para esse fim de ano foram jogados no oceano sujo. O que era nosso se foi. Sem precisar mentir, eu digo que sinto falta, sim. Mas a realidade é outra, não consigo mais ver com os mesmos olhos de antes, diante dos fatos que nos cercam. Diante da frieza e do gelo que tornou nosso laço. Congelou, essa é a verdade. E congelou pela traição das flores, pelos desencontros do destino, por palavras que não foram ditas. Por contradição do começo a seu fim. Onde foram parar tudo em que um dia acreditamos? E todos pactos e segredos em que fizemos? E tudo pelo que juntas encontramos no caminho? Onde foram parar todas respostas das minhas ingenuas perguntas. (?) Agora que temos tanto a dizer, agora que encontramos a entrada de nossos caminhos. E assim, fica em aberto. Aqui fica, congelada as perguntas sem respostas, e em mim fica as boas lembranças em que não consigo esquecer, nem quero esquecer. Mas aquela nossa amizade se foi, apenas não sei se era forte o bastante para superar isso tudo. Mas eu sinto falta.


"Às vezes parece que foi ontem. Aquela sensação (...) que ninguém no mundo esteve tão próximo... Amou tão ferozmente... Riu com tanta vontade... Ou importou-se tanto assim. Às vezes parece que foi ontem. E às vezes... parecem as lembranças de outra pessoa."
(One tree hill, 5° temp)

Créditos para Giovanna Moser

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